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Curadoria

8 curiosidades que você vai gostar de saber sobre a cor Preta


A cor do poder e da elegância. A preferida dos jovens e dos designers.

Aliás, o preto é uma cor?

 

 

A gente explica e responde tudo isso e um pouquinho mais a seguir, vem com a gente!

 

  • 1. Preto, a cor da elegância

 

  • “A elegância é a mistura de refinamento, naturalidade, esmero e simplicidade”

– Christian Dior

 

“O preto é a quintessência da simplicidade e elegância”

– Gianni Versace

 

“O preto simboliza a ligação entre a arte e a moda”

– Yves Saint-Laurent

 

“O preto é a cor que cai bem em todos. Com o preto não há como errar”

– Karl Lagerfeld

 

“Uso preto de dia e de noite. Ele sempre cai bem e dá destaque à personalidade”

– Donna Karan

 

Elegância significa abrir mão da pompa, do desejo de chamar a atenção. Quem usa preto, abre mão até da cor.

Na moda conservadora para cavalheiros, isso se faz sentir de forma pronunciada: os ternos elegantes, os fraques e os smokings são sempre pretos. Se nos convites aparecer alusão a “black tie” como traje a ser usado, com isso não se quer dizer “gravata preta”, mas sim que os homens devem comparecer de smoking e as mulheres de trajes de noite.

 

O elegante agente secreto James Bond, por exemplo, usa sempre ternos pretos ou smokings pretos no tom azul-meia-noite.

 

As roupas pretas são sempre preferidas por que produzem um efeito delimitativo. Quem veste preto não tem necessidade de se tornar interessante pelas cores que usa; para isso, basta sua personalidade. “Quem se veste de preto está demonstrando que não necessita de adornos, que tem valores internos.”, disse a artista suíça Pipilotti Rist.

 

  • 2. Quanto mais jovem, maior a preferência pelo preto.

 

O preto é a cor preferida de dez por cento das mulheres e homens. Para nenhuma outra cor essa preferência fica tão evidentemente determinada em função da idade, melhor dizendo, da pouca idade. O motivo? Os jovens pensam no preto como roupa da moda e carros caros; os idosos pensam na morte.

 

  • 3. Preto com violeta: misterioso e introvertido.

 

Preto-violeta é um acorde cromático mais natural. O preto, quando ligado ao violeta, lembra o céu noturno, são as cores do oculto, da magia. E, como já falamos anteriormente (sobre a cor violeta), para o efeito mágico, o violeta é decisivo.

A palavra alquimia é, originariamente, a “arte negra”, pois “chemi” significa, em árabe, “preto”. Então o acorde violeta-preto simboliza as forças ocultas da natureza.

 

4. Preto na astrologia

 

Os astrólogos atribuem a cor preta a Saturno; ele é chamado também de “planeta negro”. Saturno era o deus grego do tempo, e o preto é a cor que pertence ao início e ao fim do mundo.

Em correspondência à simbologia da cor preta, esses signos são caracterizados por qualidades principalmente masculinas, como força e autoafirmação. Essas qualidades, pela simbologia desses signos, têm um caráter mais extrovertido nos capricornianos e mais introvertido nos aquarianos.

 

  • 5. A cor dos sacerdotes e dos conservadores

 

Quando as ordens cristãs foram fundadas, os hábitos monásticos ainda eram de lã crua, salpicada de manchas cinzentas, pardas e beges. Até o ano 1000, estabeleciam-se cores para as ordens: cinza, marrom e preto. Cinza e marrom para aquelas ordens cujos monges vivessem na pobreza; preto para as que permitiam a seus monges certo luxo.

Apesar da modéstia das cores, os hábitos monásticos, bem confeccionados, contrastavam claramente com as roupas remendadas e sem tingimento dos pobres. Tingir de preto era mais caro que tingir de marrom ou de cinza. E o preto se converteu na cor preferida das ordens monásticas. Até os dias atuais, o preto é a cor básica do clero.

 

6. O preto vira moda no mundo inteiro

 

As cores desapareceram quando a Espanha passou a ser potência mundial. Pois uma potência mundial dita a moda no mundo e, na corte espanhola, estabeleceu-se a soberania de uma cor só, que predominou por todo um século: o preto.

 

A moda preta do reinado mundial da Espanha foi recatada como nenhuma outra, antes ou depois: os trajes cobriam até as orelhas – o requisito típico da moda espanhola era o rufo, um tipo de gola para adornar o pescoço, feito de linho plissado ou ondulado, em forma de cone. Em 1540, esses rufos chegaram à moda; inicialmente apenas roçavam a barba; em seguida, porém, já tornavam impossíveis quaisquer movimentos com a cabeça, pois as rendas engomadas picavam o queixo pelo lado, cutucavam as orelhas e, na parte de trás, chegavam até a metade do crânio.

 

Para poder usar a gola, os homens tinham que desistir da barba – o que trouxe à moda do bigode e a barba curta. Essas golas se harmonizavam com a atmosfera intriguista da Inquisição: obrigavam a pessoa a mostrar initerruptamente o rosto e, consequentemente, a controlar quaisquer expressões faciais.

 

As mulheres usavam corseletes apertados; não, contudo, para acentuar suas formar; ao contrário, o corpo era negado: as mulheres pareciam ter o peito tão achatado como os homens, e andavam tão cingidas como eles.

 

A moda hispânica sofreu sua derrocada quando a Espanha perdeu seu domínio mundial. Em 1588, a armada espanhola foi vencida. Os Países Baixos, antes oprimidos pela Espanha, tornaram-se a nova potência mundial; passaram, então, a determinar a moda. As roupas afrouxaram; as rígidas golas se tornaram suaves, de renda. Porém as cores não retornaram, pois nos Países Baixos havia triunfado a Reforma –  e a cor dos protestantes também era o preto.

 

  • 7. As noivas trajavam preto

 

Nas fotografias dos casamentos que aconteceram por volta de 1900, quase todas as noivas usam um vestido preto que lhes vai até os pés; somente o véu era branco.

 

O traje de noiva preto opunha-se ao branco não somente pela cor. O traje branco só se usa uma vez na vida e semelhante luxo era, naquela época, inimaginável. Quando um vestido saía de moda, ou já não se ajustava ao corpo, ele era guardado ou reformado; fazia-se o que fosse possível para aproveitá-lo ao máximo. Até 1960 as revistas femininas traziam inúmeras sugestões de como reformar roupas usadas.

 

O preto também era a cor psicologicamente mais adequada para os vestidos de noiva. O casamento, naquele tempo, era um negócio, do mesmo tipo de uma fusão comercial. Quem não tinha nada para herdar não tinha como se casar. Em muitas regiões, até o século XX, licenças para casamentos só eram concedidas se se comprovasse possuir renda suficiente para o sustento da família. O casamento por amor era um ideal romântico que só se tornou realmente popular quando a dissolução de matrimônios se tornou possível. Em lugar de sentimentos cálidos, o que dominava então era a frieza e a razão. E a razão dizia que o preto se adequava bem às noivas.

 

  • 8. O preto é uma cor?

 

Essa é uma das perguntas preferidas, se o preto é uma cor. Para Renoir, o preto era a “Rainha das cores”. Para Van Gogh, “o preto e o branco têm sua razão e sua importância e quem os deixa de lado não se sai bem”.

 

Para as leis da Física, no entanto, o preto, na verdade, é a ausência de cor porque uma cor só surge quando a luz é refletida. E o preto não reflete luz. Ao contrário, ele absorve.

 

Segundo o livro A Psicologia das Cores, a resposta para a nossa pergunta teórica: “o preto é uma cor?” é: o preto é uma cor sem cor.

 

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